sábado, 5 de janeiro de 2008

Os Dançarinos de Broadway em: Uma Fúria Contra o Paraíso

E o palco surge entre as luzes, as cortinas desaparem, a vida de dois amantes num palco é uma epopeia fantástica dizem os críticos, os espectadores presos às cadeiras à procura de horror, espectacularidade, calafrios, e sensações novas, all thrills & chills diz a placa.
E Adam entra em cena, a sala de jantar os seus filhos a ver televisão, a sua mulher a cozinhar o jantar. Com paços de Fred Astaire e charme de Paul Newmna intercede numa conversa, o seu punho alto no ar, e a sua voz nos píncaros do som:
- Os meus amigos dizem, que és uma estranha a meus olhos e vejo-te assim, o stress, estamos mesmo bem?
Eve, sua mulher salta para trás e cerra os dentes, manobrando os pés de bailarina russa por de trás da mesa, os seus lábios com batom reluzindo com o candeeiro.
- Procuras liberdade? Meu amado,a procura de algo mais do que já tens é fútil, para quê desencadear os céus por prémios fantasma?
E Adam, caminha em direcção à mulher, um estalo que atravessa a face da sua mulher, uma queda no chão, o silêncio súbito na sala.
- Fazes-me sentir mal, e isto é um novo dejá vu, como é suposto eu fazer parte deste quadro de conformação, és igual a todas as outras mulheres.
No chão de lágrimas nos olhos , Eve apenas olha para cima, para a cara de quem ama, do seu pior inimigo mas, o seu maior vício:
- Marido pões demasiado a culpa em cima de mim, diz-me que amigos são estes que te põe estes pensamentos na mente, diz-me que sou ainda a tua prince...
- Mais nas linhas de uma farpa no meu corpo de tristeza.
- Seu filho da pu-
E se houvesse narrador, diria que ele procura a vida que deixou no passado, e Eve desculpa-o dizendo que são sonhos inocentes.
- Amor, cuidado com o que fazes! Tem calma porque a forma como ages relembra um monstro.
Um grunido, e um novo grito:
- Não te faças inocente, tu que me prendes na vida, não me venhas com máscaras de inocência.
- Diz-me é muito pior que a tua infantilidade?
E os nervos realçam-se na testa de Adam, a cor vermelha, os olhos a explodirem.
- Se eu quero viver a minha vida, vivo-a. Com velocidade e ao máximo.
O narrador refere que às noites Adam só doorme momentaneamente, as suas palavras geram discussões e dor.
Eve levanta-se e põe-se a um canto a chorar, a plateia a chorar com ela.
- Olha-te no espelho meu adorado, pdoes ver em que te tornaste, voltares ao normal.
- Olha-me nos olhos mulher.
- Não, não olho. Porque me tornas a má nesta história,e conats histórias aos teus filhos, estou farta de viver cada dia com medo, farta de viver entre ti e estúpidos amigos.
- Não somos estúpidos, somos só homens. Se fosse por ti não tinha mais amigos, fora os que já em fizeste perder, tu e as tmentiras que contas à tua mãe.
Eve vai para a sala, procurando força nos rosto dos filhos:
- Vives no passado.
E Adam e Eve procuram sonhos no passado, ela o amr do marido há muito perdido, ele a juventude perdida.
- Tem calma, não gosto da chantagem que afzes. As tuas lágrimas não me dizem nada.
Eve não aguenta mais, e levanta a voz, faz frente ao passado:
- Vai dizer isos à tua garrafa vazia. Eu não vou assistir a deitares tudo abaixo.
E Eve pega nos filhos e sai pela porta,sem saber onde ir, uma Ulisses na sua odisseia, procurando uma nova casa na rua em chuva, os céus chorando para ela, Deus chorando pela detruição da sua criação.
- Tenta não deixares a porta bater-te no cu. Vou viver a minha vida,e vivo-a ao máximo.
Eve apenas pensa, "vais arrepender-te, podes encontrar-me no teu passado"
E Adam senta-se no sofá, a luz baixa, e os violinos tocam, ele foi contra paraíso da família perfeita pela tentação de uma vida nova, agora está sozinho, e caiu do jardim.
A cortina cai sobre o palco. A audiência aplaude a queda do amor.


- Mr. Down

Sem comentários: